O avanço da inteligência artificial ameaça 8,4 milhões de postos de trabalho em Itália, enquanto 36,2% dos trabalhadores do país "vão sofrer o impacto de profundas transformações tecnológicas e processos de automação", alertaram esta quinta-feira os empresários.
A maior organização italiana de artesãos e pequenos empresários, a Confartigianato, publicou esta quinta-feira um relatório, citado pela EFE, em que analisa o grau de exposição à inteligência artificial no mercado de trabalho italiano e revela também que as profissões mais expostas são as de "conteúdo intelectual e administrativo".
Os mais afetados são sobretudo os técnicos de informação e comunicação, juntamente com os gestores administrativos e empresariais, os especialistas em ciências empresariais e administrativas, os especialistas em ciência e engenharia e os gestores da administração pública.
No outro extremo, entre os empregos com menor risco estão aqueles que têm "uma componente manual não padronizada", explica a Confartigianato, no estudo publicado na sua página na internet.
Segundo os dados analisados pela organização, a expansão da inteligência artifical vai representar uma ameaça para 25,4% dos trabalhadores que entraram numa empresa em 2022, ou seja, 1,3 milhões de trabalhadores, enquanto no caso das pequenas empresas, com até 49 funcionários, vai afetar 22,2%, isto é, 729.000 pessoas.