Portugal começou as vindimas com os produtores a queixaram-se de excesso de stocks nas adegas, à espera de uma quebra de produção de 11% face à campanha anterior, de acordo com as previsões do IVV - Instituto da Vinha e do Vinho. Mas o trabalho no terreno tem vindo a revelar que “em algumas das principais regiões vitivinícolas a quebra é muito superior e os cortes na produção podem rondar os 40%”, avança o presidente da Viniportugal, Frederico Falcão.
A região mais afetada será o Douro, onde a quebra face à campanha anterior, inicialmente estimada em 20%, ronda precisamente os 40%, confirmam produtores e enólogos contactados pelo Expresso. “Toda a gente foi apanhada de surpresa em plena vindima, mas tivemos muitos dias muito quentes e os bagos perderam muito líquido e peso”, resume David Guimarães, administrador e diretor técnico e de enologia do grupo The Fladgate Partnership, dono da Taylor´s, Croft e Fonseca.