Pelas 5h desta quarta-feira, em vez de ir trabalhar para a vinha da família, Pedro Correia partiu do Douro rumo a Lisboa num autocarro cheio de viticultores unidos na luta contra a crise que afeta a mais antiga Região Demarcada do Mundo. Tem 9 hectares de vinha. Tem uma carta da empresa que costuma comprar a sua produção a informar que este ano só querem as uvas com benefício (quantidade de mosto que cada viticultor pode destinar ao Vinho do Porto). Aguarda a vindima com angústia, mas também com uma certeza: “Não quero subsídios. Quero é vender as minhas uvas a um preço justo”, diz ao Expresso.