Segundo dados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) divulgados hoje, os Certificados do Tesouro (CT), novo produto lançado pelo Estado Português no mês passado, conseguiram atrair 158 milhões de euros.
Em comparação com os Certificados de Aforro (CA), estes apresentaram subscrições de apenas 46 milhões de euros, sendo que os resgates no período observado ascenderam a 171 milhões. Feitas as contas, o saldo foi negativo em 125 milhões de euros, o maior, em termos mensais, desde de fevereiro de 2008. De acordo com o IGCP, desde do início do ano, o saldo dos CA é negativo em 570 milhões de euros.
A diferença de subscrição pode ser explicada pelas elevadas taxas que os CT apresentam, comparativamente aos CA. Quem subscreveu os CT em julho, vai ter uma taxa de 5,50% ao ano, para investimentos de 10 anos.
Já para o mês corrente, a taxa apresentada através do site da IGCP baixou, cifrando-se no 5,35% para 10 anos, sendo que a taxa para 5 anos de investimento é de 4,30% e para os primeiros 5 anos de 1,40% ao ano.
Para os Certificados de Aforro, as subscrições de agosto têm uma remuneração base de 0,992% à qual acresce os prémios de permanência crescentes até ao décimo e último ano da aplicação.