Segundo os dados divulgados pelo Instituto de Gestão de Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), quem subscrever Certificados do Tesouro durante o próximo mês de outubro vai beneficiar de uma taxa igual à do mês de setembro, para investimento entre 1 e 5 anos, que se situa nos 1,40% ao ano.
São as aplicações a prazos mais longos que são agora mais bem remuneradas pelo Estado português. A aplicação a 5 anos, vê o seu juro aumentar 1ponto percentual face ao mês de setembro, cifrando-se agora no 4,85%. Esta taxa situa-se acima da média do mês dos últimos 30 dias das Obrigações do Tesouro a 5 anos e ultrapassa os juros oferecidos pelos tradicionais depósitos bancários para o mesmo prazo.
A taxa de juro anual bruta para aplicações a 10 anos cresceu para os 6,10%. De realçar, que desde que os Certificados do Tesouro começaram a sua comercialização, no passado mês de julho, as remunerações do instrumento de dívida pública seguiram sempre em sentido descendente. Outubro marca a viragem refletindo a volatilidade financeira em torno da dívida pública nacional.
Em termos práticos, para quem aplicar €1000 neste novo produto do Estado no mês de outubro, terá daqui a 10 anos €1478,85, quando em setembro não conseguiria ir além de €1404,28.