Entre janeiro e julho deste ano, os Certificados de Aforro emitidos não ultrapassaram os €324 milhões, menos 44% do que no mesmo período de 2009 e têm sido fortemente resgatados com um valor de resgate que alcançou os 893 milhões de euros nos primeiros sete meses de 2010.
A fórmula de cálculo dos certificados disponíveis para os aforradores, série c, e que segue o comportamento da taxa Euribor a 3 meses, não tem sido aliciante para os aforradores. No entanto, em setembro as novas subscrições vão ser remuneradas a uma taxa de 1,008%. A nova taxa bruta anual é, assim, a mais alta desde julho de 2009, altura em que os juros chegaram aos 1,052% e confirma a tendência de subida dos juros nos últimos meses.
Com prémios de permanência entre os 0,50 pontos percentuais no segundo ano até aos 2,5 p.p. no décimo e último ano de prazo dos títulos, uma aplicação de €1000 em Certificados de Aforro renderia €1174 a dez anos se os juros se mantivessem constantes nas próximas renovações trimestrais de juros ao longo da vigência.