Num momento em que a industrialização da construção ganha força, a padronização de processos que lhe está associada não se aplica a todos os tipos de infraestrutura e também não dispensa o recurso aos projetistas de engenharias, defende Inés Ferguson, presidente da EFCA (Federação Europeia de Associações de Consultoria de Engenharia).
A responsável considera que o uso da inteligência artificial não tem de ser uma ameaça se os projetistas a integrarem na sua forma de trabalhar e defende que os engenheiros têm que colaborar de perto com os clientes públicos para introduzir flexibilidade na contratação num paradigma de mudança. Inés Ferguson é a principal oradora do primeiro Congresso da Associação Portuguesa de Projetistas e Consultores (APCC), que se realiza esta terça-feira no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.