A Ordem dos Engenheiros junta-se às críticas feitas pelas empresas de construção, que consideram que Portugal tem as portas abertas aos grupos estrangeiros, nomeadamente espanhóis, sem que as empresas nacionais consigam obras em Espanha. “Alertámos para um erro grave em 2019/2020, que foi a adjudicação de mais de 50% das nossas obras públicas a empresas estrangeiras, alegando que não havia capacidade das portuguesas, o que é falso, porque o que as estrangeiras vêm cá fazer depois é subcontratar capacidade portuguesa. Em vez de criarmos riqueza para nós próprios, passamos a ser os empregadinhos dos outros”, diz Fernando de Almeida Santos.
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“Passamos a ser os empregadinhos dos outros [quando entregamos tudo a estrangeiros]", lamenta bastonário da Ordem dos Engenheiros
Portugal não precisa de ir buscar empresas estrangeiras para as obras públicas, defende Fernando de Almeida Santos. “Temos zero obras públicas em Espanha desde há 50 anos”, afirma, para mostrar como é difícil entrar no mercado espanhol