Em julho de 2024 Sérgio Carvalho deixou o sector privado rumo à Segurança Social para liderar no Instituto de Informática (II) a revolução que Paulo Macedo tinha feito há duas décadas na Autoridade Tributária. Contudo, três meses depois de ter sido nomeado, pediu a demissão, invocando “razões pessoais”. O que correu mal de tão pessoal e inadiável? A lei exige que os quadros de direção superior tenham licenciatura há pelo menos 12 anos, um requisito que não estava cumprido. Contactado pelo Expresso, Sérgio Carvalho garante que não conhecia a exigência legal quando aceitou o convite da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), e, embora reconheça a importância dos critérios, também vai lamentando que, com as atuais regras, “nem Bill Gates, nem Steve Jobs poderiam trabalhar para o Estado”.
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Canudo ‘trama’ ex-dirigente da Segurança Social
Sérgio Carvalho teve passagem meteórica pela liderança do Instituto de Informática em 2024. Lei exige aos dirigentes licenciatura há mais de 12 anos