A Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (FESAP) vai exigir ao Governo que a Base Remuneratória da Administração Pública (BRAP), o equivalente ao salário mínimo dos funcionários públicos, atualmente nos 821,83 euros, seja fixada nos 906,83 euros já no próximo ano. Além disso, reivindica a valorização de todos os salários na Administração Pública (AP) em 6,5%, com um mínimo de 85 euros, a atualização do subsídio de alimentação para oito euros diários e o “aumento de todas as pensões da Administração Pública em valores que compensem a perda de poder de compra”. As reivindações da Fesap para o Orçamento do Estado de 2025 e para o processo de negociação geral anual com o Governo foram apresentadas esta quinta-feira em conferência de imprensa. O secretário-geral, José Abraão diz que é possível e necessário ir mais longe do que o acordo em vigor.
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Função Pública: Fesap reivindica 'salário mínimo' de 906,83 euros no Estado e atualizações de 6,5% para todos os trabalhadores
Acordo plurianual para a revisão salarial na função pública em vigor prevê uma atualização anual de 52 euros para vencimentos até 1754 euros e de 2% acima desse patamar. Fesap defende que há condições para ir mais longe em 2025 e exige ao Governo “valorização de 6,5% para todos os salários, com um mínimo de 85 euros”.