Economia

UE fecha acordo comercial com os EUA que traz “estabilidade e previsibilidade”, mas falha isenção para produtos vinícolas

Comissão Europeia congratula-se com o "cenário mais favorável" que Washington deu a país parceiro

Andrew Harnik/ Getty Images

A Comissão Europeia defendeu esta quinta-feira que "alcançou a meta" com o acordo comercial com os Estados Unidos da América (EUA) que dá "estabilidade e previsibilidade" e que é o "cenário mais favorável" que Washington deu a país parceiro.

"Alcançámos a meta", disse o comissário para o Comércio e Segurança Económica, Maros Sefcovic, sobre o acordo comercial com os EUA que "carrega um peso considerável", em conferência de imprensa, em Bruxelas (Bélgica), cidade que acolhe as principais instituições da União Europeia (UE).

O comissário considerou que a outra opção era “uma guerra comercial com direitos alfandegários estratosféricos que prejudicariam todos”, mas a vitória não foi em toda a linha. A Comissão Europeia falhou na obtenção da isenção alfandegária para os produtos vinícolas no acordo que fechou com os Estados Unidos da América (EUA), reivindicada especialmente por Itália e França.

"Infelizmente, não conseguimos", disse o comissário para o Comércio e Segurança Económica, Maros Sefcovic, em conferência de imprensa em Bruxelas (Bélgica), cidade que acolhe as principais instituições da União Europeia (UE).

Reivindicação não surtiu efeito

A isenção de tarifas para as exportações de produtos vinícolas era reivindicada particularmente por Itália e França, mas não consta nos detalhes do acordo entre o bloco político-económico europeu e Washington, hoje apresentados. Como a generalidade dos produtos da UE, o vinho vai sofrer um agravamento alfandegária de 15% para entrar no mercado dos EUA.