Quando o consumo de Ozempic disparou em Portugal por haver médicos a prescrever o medicamento destinado ao tratamento da diabetes tipo II a não diabéticos que queriam ou precisavam de emagrecer, um dos primeiros alertas partiu de um edifício discreto na Zona Industrial da Maia. “No Centro de Controlo e Monitorização do Serviço Nacional de Saúde (CCMSNS) detetámos um medicamento que estava a bater recordes de consumo e, a partir daí, foram tomadas medidas de controlo. A prescrição eletrónica acabou por ser alterada de forma a garantir que a comparticipação da despesa era limitada aos utentes que precisam realmente do fármaco para tratar a diabetes”, explica Sandra Cavaca, presidente da SPMS — Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.
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Como a Maia controla €3,2 mil milhões por ano em gastos do SNS
No Centro de Controlo e Monitorização do Serviço Nacional de Saúde, 70 pessoas validam 11 milhões de documentos por mês e combatem fraudes em despesas do SNS