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Economia

Coleção Ellipse do falido BPP passa para as mãos do Estado por 30 milhões de euros

O Estado já assinou contrato base para ficar com as 860 obras de arte contemporânea do grupo Banco Português Privado (BPP) que está desde o início de outubro em exposição no Centro Cultural de Belém. A operação já tinha sinalizado a coleção em 2021 mas só agora, dois anos depois, as obras transitam para a esfera estatal

A Coleção Ellipse do grupo BPP passou para o Estado por cerca de 30 milhões de euros, depois de avanços e recuos e tal como avançou o Expresso no início de outubro esta transação deveria estar concluída até ao final do ano.

A coleção foi no final de outubro para o CCB - à data a título de empréstimos -, passando depois de uma vistoria que poderá demorar seis meses definitivamente para as mãos do Estado.

Desta coleção fazem parte obras de autores como Julião Sarmento e Cabrita Reis, Dan Graham, Douglas Gordon, Jonh Baldessari, Cindy Sherman, ou Louise Bourgeois.

Esta venda decorreu do interesse que o Ministério da Cultura, em 2021 e em 2022, manifestou e da luz verde das Finanças para que a Coleção não fosse vendida a operadores internacionais.