Tânia Gaspar, psicóloga clínica e coordenadora do Laboratório Português de Ambientes de Trabalho Saudáveis, chama-lhe “o efeito sanduíche”. Os líderes, diz, “são duplamente pressionados no contexto da organização. O acionista exige-lhes decisões rápidas e resultados positivos. Os trabalhadores exigem respostas para problemas concretos”. Uma posição que os torna mais suscetíveis a contextos de stresse prolongado e, consequentemente, de esgotamento profissional. “São um grupo de risco em matéria de burnout”, vinca Tânia Gaspar ao Expresso. E a psicóloga não hesita: “Se há grupo prioritário no que toca à intervenção na prevenção dos risos de saúde mental, é este.” Porquê? “Porque apresentam elevado grau de risco e porque têm um papel fundamental na prevenção do risco nas suas equipas”.
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