Apenas uma hora antes da abertura dos mercados na segunda-feira (31), data em que venciam 2700 milhões de dólares com o FMI, o ministro da Economia da Argentina e candidato à Presidência, Sergio Massa, anunciou uma arquitetura financeira de emergência, fechada contra o relógio, para evitar uma nova moratória da dívida: o vencimento foi pago através de um inédito empréstimo-ponte transitório da Corporação Andina de Fomento (CAF) e de um novo crédito da China.
“A Argentina não vai usar nenhum dólar das suas reservas para pagar o vencimento de hoje”, anunciou o ministro Massa, em tom épico de campanha, como se a Argentina tivesse essa alternativa. O anúncio, na verdade, foi de um novo endividamento para pagar dívida.