A cal já não sobe o Guadiana em velhos barcos, mas as casas caiadas de branco, debruadas a amarelo e azul, continuam na paisagem alentejana. Hoje a cal já não é transportada por carroças, nem vendida no largo das aldeias, são os municípios que a oferecem.
O hábito de caiar o casario antes do verão caiu em desuso, mas os concelhos alentejanos estão a retomar a época da cal, que permite às paredes ‘respirar’, protege do estio, quebra arestas, arredonda cantos.