O Governo acabou por ceder à corrida aos Certificados de Aforro cuja Série E, com uma taxa bruta de 3,5% e a única em comercialização, foi suspensa esta sexta-feira ao final do dia.
Segundo o comunicado do Ministério das Finanças, a partir de segunda-feira, começa a comercialização da Série F que remunera os aforradores apenas em 2,5%. Analistas contactados pelo Expresso adiantam que a nova série representa um corte entre um terço a metade nos retornos destes produtos. No entanto, salientam que os Certificados de Aforro continuam a ser uma opção mais atraente do que os depósitos a prazo, com os maiores bancos a remunerar a taxas inferiores a 1%.
Para a DECO, a descida de 3,5% para 2,5% é um sinal negativo ao incentivo à poupança das famílias, que ronda os 6,1% e está a um dos níveis mais baixos deste século.