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Economia

Cinco pontos para perceber as alterações aos Certificados de Aforro

De uma forma discreta, o Ministério das Finanças anunciou que a taxa dos certificados de aforro passa de 3,5% para 2,5% a partir desta segunda-feira com a comercialização de uma nova série. A portaria estabelece também que os bancos podem começar a comercializar Certificados de Aforro.

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O Governo acabou por ceder à corrida aos Certificados de Aforro cuja Série E, com uma taxa bruta de 3,5% e a única em comercialização, foi suspensa esta sexta-feira ao final do dia.

Segundo o comunicado do Ministério das Finanças, a partir de segunda-feira, começa a comercialização da Série F que remunera os aforradores apenas em 2,5%. Analistas contactados pelo Expresso adiantam que a nova série representa um corte entre um terço a metade nos retornos destes produtos. No entanto, salientam que os Certificados de Aforro continuam a ser uma opção mais atraente do que os depósitos a prazo, com os maiores bancos a remunerar a taxas inferiores a 1%.

Para a DECO, a descida de 3,5% para 2,5% é um sinal negativo ao incentivo à poupança das famílias, que ronda os 6,1% e está a um dos níveis mais baixos deste século.