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Justa causa na demissão da CEO da TAP vista à lupa pelo Governo

Medina e Galamba focados em evitar pagamentro de indemnização milionária a Christine Ourmières-Widener

TAP vai ter de esperar até abril para o virar da página que se espera que o novo presidente traga
PATRÍCIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Iniciou-se a contagem decrescente para a saída da ainda presidente executiva (CEO) da TAP, Christine Ourmières-Widener, da liderança da companhia. Mas será preciso esperar, pelo menos, até 28 de março, data-limite para responder à notificação da demissão.

Christine Ourmières-Widener — a gestora que Pedro Nuno Santos, ex-ministro das Infraestruturas, contratou — tem ido regularmente à sede da empresa, e embora esteja com plenos poderes, já afirmou que não irá tomar decisões para além da gestão corrente. O tempo corre contra a TAP, que tem de preparar a operação de verão, com um quadro de trabalhadores desmotivados e com cortes salariais.