O euro superou esta terça-feira, 13 de dezembro, 1,06 dólares, atingindo o valor máximo em seis meses, depois de ter sido anunciado que a inflação desacelerou de novo em novembro nos Estados Unidos.
Às 18:00 (hora de Lisboa), o euro negociava a 1,0645 dólares, quando na segunda-feira à mesma hora seguia a 1,0565 dólares.
A taxa de inflação desacelerou em novembro para 7,1% nos Estados Unidos e ficou no nível mais baixo desde dezembro de 2021, segundo o índice CPI divulgado hoje pelo Departamento do Trabalho.
Em outubro, a taxa de inflação tinha ficado em 7,7%, tendo já registado um abrandamento face ao mês precedente.
Estes dados foram melhores do que o esperado, uma vez que os analistas esperavam uma inflação homóloga de 7,3%.
A publicação dos números da inflação coincidiu com o início de uma reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed), banco central norte-americano, que tem como prioridade controlar a inflação.
Para travar o aumento de preços, a Fed tem subido progressivamente as taxas de juro desde março passado, com aumentos mais agressivos nos últimos meses e os investidores esperam agora um abrandamento nesse ritmo de subida, o que debilitou o dólar.
"Se a inflação baixa nos Estados Unidos, a Fed aumenta menos as taxas de juro diretoras, o que leva a uma menor atratividade dos investimentos em dólares e a uma menor valorização" da moeda norte-americana, resumiu o analista Sylvain Bersinger, citado pela AFP.