Foram precisos dez anos para que os Estados membros chegassem a acordo sobre um diploma que promove a igualdade de género através da representação mais equilibrada entre homens e mulheres nos conselhos de administração das grandes empresas cotadas.
Após o acordo do Conselho da União Europeia a 17 de outubro, o Parlamento Europeu aprovou uma diretiva cuja primeira versão foi apresentada em 2012. Foi batizada de “Women on boards”, e terá agora de ser transposta por países onde não existe ainda nenhuma legislação ou vontade política sobre uma maior representatividade das mulheres nos órgãos sociais, sobretudo em cargos executivos.
Portugal, que desde 2018 tem legislação nesta matéria, fica para já de fora das novas regras.