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Espinho, terra de jogo nos cafés e a ambição do casino “de luxo”

A Solverde nasceu da iniciativa de um industrial que nunca jogou e se lançou no negócio dos casinos na visão de desenvolver Espinho

Sob a concessão dos Violas, o casino de Espinho foi alvo de grandes obras de ampliação, e ressurgiu nos anos 80 como o maior em Portugal em área útil
Solverde

A história da Solverde começou em 1972, quando um grupo de 294 pessoas que representavam as ‘forças vivas’ de Espinho, liderado pelo industrial Manuel de Oliveira Violas, se juntou para criar a Sociedade de Investimentos Turísticos da Costa Verde S.A., e dar início a uma fase totalmente nova na exploração do casino, defendendo que teria “que ser considerado de luxo e nele funcionarem também outras atividades de valorização turística da nossa terra”.

“O meu pai nunca jogou — e eu também não —, mas quis ir para a frente com o casino porque tinha uma grande paixão à terra, ele costumava dizer que tinha uma amante cara, que era Espinho, onde estava sempre pronto a investir”, recorda Manuel Violas, atual presidente da Solverde, que sucedeu ao fundador quando este faleceu, em 1991.