O grupo energético italiano Enel informou esta quinta-feira que obteve um lucro líquido de 2.977 milhões de euros nos primeiros nove meses, uma redução de 9,5% em relação ao mesmo período de 2021.

O resultado bruto de exploração alcançou 12.671 milhões de euros, 8,8% mais do que os 11.417 milhões de euros registados no período homólogo de 2021.

As receitas também subiram significativamente nos primeiros nove meses para 108.177 milhões de euros, mais 84%.

"A variação positiva responde a todos os setores de atividade, o que se deve principalmente à maior quantidade de energia elétrica e de gás vendida a preços médios crescentes e a maiores quantidades de energia elétrica produzida", segundo o comunicado divulgado pela empresa.

Mas o endividamento do grupo também cresceu, para 69.736 milhões de euros, um aumento de 34,2%, devido à compra de ativos como a energética italiana ERG Hydro.

O Conselho de Administração da Enel decidiu distribuir um dividendo de 0,20 euros por ação que será pago em 25 de janeiro.

O presidente executivo da Enel, Francesco Starace, considerou que os resultados "demonstram a resiliência e robustez" do grupo, apesar do "contexto geopolítico, energético e económico adverso", e avançou que vai continuar a aposta em energias renováveis.