Enquanto em Angola se contam os votos das eleições que tiveram lugar para decidir o poder no país, em Santarém, Portugal, recua-se quase uma década, para o período em que José Eduardo dos Santos era ainda o presidente do país.
A garantia soberana que Eduardo dos Santos assinou a favor do BES Angola no fim de 2013, que acabou revogada após a derrocada do Banco Espírito Santo, é a arma usada pelas defesas de ex-gestores do banco para evitarem a condenação judicial no âmbito do processo de contraordenação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) sobre o aumento de capital realizado em 2014.