Carlos Tavares, saído da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários; Dulce Mota, vinda do BCP; Nuno Mota Pinto, contratado quando estava no Banco Mundial: os rostos que nos últimos anos iam inverter a delicada situação do Banco Montepio deixaram, esta semana, o Conselho de Administração sem que esse objetivo tenha sido efetivamente concretizado. A tarefa de deixar os problemas para trás fica nas mãos da equipa no novo mandato, em que Pedro Leitão permanece como presidente executivo, mas em que metade dos elementos são novos. Leitão dirige, finalmente, com um leme por si escolhido.
O Banco de Portugal deu a semana passada a sua autorização à administração (com Manuel Teixeira, que era já líder da Comissão de Auditoria, como presidente não executivo, e com nomes vindos da CGD e do Banco Atlântico Europa), que terá um trabalho intenso.