Sai da presidência do Novo Banco a 1 de agosto, no mesmo dia em que entrou, 1 de agosto de 2016, estava ainda o capital do banco unicamente nas mãos do Fundo de Resolução. Ao Expresso, seis anos depois, com o banco maioritariamente na posse dos americanos da Lone Star, António Ramalho comenta que esta será “uma saída exemplar, anunciada com quase seis meses de antecedência, após um ciclo de seis anos de reestruturação, após seis trimestres consecutivos de resultados líquidos positivos”.
E, apesar de continuar ligado ao banco, diz que este “é um círculo que se fecha”. “A partir de setembro passarei a desempenhar funções de senior adviser independente — já preparei o meu escritório para o feito”, conta. Aceitou, como diz, “manter alguma assessoria independente” a convite de Byron Haynes, presidente do Conselho Geral e de Supervisão do Novo Banco, para o que quer que o banco “considere relevante”.