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Alpac: afinal, quem são os investidores que compraram o “Nascer do Sol” e o “i”?

Colocada na segunda metade da tabela das firmas de capital de risco em Portugal, a Alpac está a ganhar destaque nos media… e não só

Chama-se Alpac Capital, tem quatro fundos registados na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e, na mesma semana em que concluiu em França a compra da Euronews, anunciou a aquisição, em Portugal, dos jornais “Nascer do Sol” e “i”. A discreta gestora de fundos de Pedro Vargas David e Luís Santos entrou na cena mediática, depois de ter firmado alianças de peso na área da energia solar. Com que capitais? De que origem? A Alpac escuda-se na confidencialidade. “Como é normal no sector”, refere fonte oficial da empresa.

A Alpac está registada na CMVM desde novembro de 2016 como sociedade de capital de risco. Gere três fundos já em atividade (o East West arrancou em 2017, o Luso-Pannon em 2020 e o European Future Media Investment Fund em dezembro de 2021) e um autorizado mas ainda não operacional (Central and Eastern European PE). O último relatório da CMVM sobre capital de risco indica que em 2020 a Alpac ocupava a 23ª posição entre 35 sociedades de capital de risco em Portugal, com uma quota de apenas 0,7% e os seus dois fundos à época tinham uma dimensão média de €18,8 milhões.