Os mercados esperam esta quinta-feira o anúncio oficial de que o Banco Central Europeu (BCE) vai entrar, finalmente, no ‘clube’ da subida da taxa de juros que comanda o custo do dinheiro. O impacto mais direto para os cidadãos dessa expectativa já se está a sentir nas taxas Euribor, que, a seis meses, entraram em terreno positivo esta semana, pela primeira vez desde novembro de 2015. Mas, em termos mundiais, os juros do BCE são dos mais baixos do mundo.
Mesmo com uma subida de meio ponto percentual até final de setembro, como espera o consenso dos analistas, a taxa diretora do BCE continuará a ser uma das mais baixas do mundo (previsão de 0,5% em setembro), distante do nível em que deverá estar daqui a quatro meses a taxa da Reserva Federal norte-americana (Fed) com o limite inferior do intervalo acima de 2%. Inferiores à zona euro só as taxas negativas para o Japão, Dinamarca e Suíça.