Quem são os estafetas das principais plataformas digitais a operar em Portugal? Qual a sua situação laboral? E quais as suas expetativas em termos de benefícios e proteção social? É a perguntas como estas que o estudo “O impacto social e laboral das plataformas digitais de entregas em Portugal”, promovido pela Bolt, Glovo e Uber e conduzido pelo ISCTE Executive Education, procura responder.
Os resultados indicam que este é um mundo de homens, sendo a maioria estrangeiros. Mais ainda, numa altura em que o Governo se prepara para avançar com maior regulação do trabalho nas plataformas digitais — incluindo a presunção de laboralidade, ou seja, da existência de um contrato de trabalho, com base em indícios específicos —, 87% dos estafetas dizem que querem continuar como freelancers. Ainda assim, dois em cada três (66%) querem ter mais benefícios e proteção social.