Exclusivo

Economia

Benfica, Biden, prisões e fugitivos: uma recensão às crónicas assinadas por Miguel Stock (aka João Rendeiro) no jornal “Tal & Qual”

A última das crónicas que João Rendeiro escreveu, sob pseudónimo, no jornal que voltou às bancas em 2021 juntou dois temas fatídicos: prisão e África do Sul. Escreveu-a antes de se tornar foragido da justiça – curiosamente já tinha falado de um fugitivo noutro artigo. Este é um passeio pelos nove textos escritos na coluna no renovado jornal antes de fugir, ser preso e morrer

Luis Miguel Fonseca/LUSA

A crónica é sobre o Banif, o banco que caiu em 2015, que custou três mil milhões de euros aos contribuintes, mas que poucos discutem. É um debate que está “anestesiado”. Nesse texto, culpa-se o Santander por contribuir para a queda, atiram-se farpas ao Banco de Portugal, aos governos e ao Ministério Público. Lembra-se Horácio Roque, o fundador da instituição financeira, e a passagem do falecido banqueiro pela prisão, em Angola, e depois a sua vida na África do Sul, onde fez fortuna.

Um banqueiro, uma prisão e África do Sul: três temas que foram tratados na última crónica assinada por Miguel Stock no "Tal & Qual", jornal que voltou às bancas no último ano. Três temas que, no fim de vida, uniram João Rendeiro. O mesmo João Rendeiro que assinava crónicas no "Tal & Qual" sob o pseudónimo Miguel Stock.