Já quase não há terra disponível para agricultura no perímetro de regadio de Alqueva. Dos 130 mil hectares que fazem parte do empreendimento, “podem estar disponíveis 1% ou 2%, mas mesmo isso não é garantido”, avança ao Expresso José Pedro Salema, presidente executivo da EDIA — Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva.
O gestor desta empresa pública — que já esteve sob a tutela de três Governos e outros tantos ministros da Agricultura — faz questão de precisar que os números relativos à ocupação da terra são fechados no final de cada ano, pelo que neste momento “já pode nem haver absolutamente nada no perímetro de rega”.