Economia

Taxa de desemprego volta a cair na OCDE para 5,1% em março

A taxa de desemprego na OCDE fixou-se em 5,1% em março, o valor mais baixo desde antes da pandemia e desde o início da série (em 2001). Portugal foi um dos países onde o desemprego subiu em março

AFP/Getty Images

A taxa de desemprego nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) caiu, em março, para 5,1% (estava em 5,2% em fevereiro) descendo ainda mais um pouco face aos valores pré-pandemia (5,3% em fevereiro de 2020), anunciou esta quarta-feira a entidade.

Além de ser o nível mais baixo desde o período pré-covid, é também o valor mais baixo da série de dados compilados pela OCDE com início em 2001.

Março marca assim o 11º mês consecutivo de desemprego em queda ou estável.

No mês em análise, estavam sem emprego 34,6 milhões de pessoas, 900 mil abaixo dos valores de fevereiro de 2020.

A queda aconteceu, quer em homens, quer em mulheres, bem como entre trabalhadores mais jovens (com menos de 25 anos).

De acordo com os dados divulgados, na zona euro, a taxa de desemprego caiu para 6,8% em março, contra 6,9% em fevereiro (o valor de fevereiro foi revisto em alta, uma vez que a primeira divulgação dava conta de uma taxa de desemprego de 6,8% na zona euro). As maiores descidas ocorreram "na Áustria, Itália e Letónia" e o maior aumento deu-se na Irlanda, sendo que também se registaram ligeiras subidas "na Grécia, Portugal e Espanha".

A OCDE indica ainda que "a taxa de desemprego caiu acentuadamente no México, e mais modestamente no Canadá, República Checa, Islândia, Israel, Japão e Estados Unidos". Por outro lado, "aumentou na Turquia e mais ligeiramente na Colômbia e na Dinamarca". Dados mais recentes mostram ainda que, em abril, a taxa de desemprego estabilizou nos 3,6% nos Estados Unidos e diminui no Canadá para 5,2%.

A OCDE é constituída por 38 Estados. Além de vários países da União Europeia, estão representados a Coreia, México, Estados Unidos, Suíça, a Noruega, Israel e Canadá, entre outros.