O Orçamento do Estado para 2022, que esta semana dará entrada no Parlamento, é o único ponto da ordem de trabalhos da reunião da Comissão Permanente de Concertação Social, que esta segunda-feira reunirá, pela primeira vez na nova legislatura, Governo, patrões e sindicatos. Durante a campanha, o Primeiro-ministro, António Costa, chegou a avançar que apresentaria no Parlamento o mesmo orçamento que apresentou em novembro passado e que deu origem à dissolução da Assembleia. Mas o conflito na Ucrânia e a escalada da inflação trocaram-lhe as voltas. Patrões e sindicatos reclamam um orçamento robusto e à prova de crise. Os primeiros querem uma redução da carga fiscal e mais apoios às empresas. Os segundos uma subida de salários e pensões que permita aos trabalhadores atenuar o aumento exponencial de preços.
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Patrões e sindicatos sintonizados: todos querem que Medina abra os cordões à bolsa
Governo reúne esta tarde com os parceiros sociais para apresentar as linhas gerais do Orçamento do Estado para 2022. Sindicatos pedem subida de salários e pensões para atenuar a escalada da inflação. Patrões querem que o Governo vá mais longe e que use folga orçamental para financiar medidas anti-crise