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Luís Máximo dos Santos: “Há esperança de que não sejam precisas mais chamadas de capital do Novo Banco”

O vice-governador do Banco de Portugal espera que no Fundo de Resolução não tenha de voltar a injetar dinheiro no antigo BES e garante que não impedirá o Estado de entrar no capital.

O Fundo de Resolução (FdR) não deve impedir o Estado de entrar no Novo Banco, diminuindo o seu peso no capital do banco aos poucos. Ficar com apenas 8%, dentro de alguns anos, será “perturbador” para o sistema financeiro, já que será menos dinheiro a arrecadar numa eventual venda, admite o vice-governador do Banco de Portugal (BdP) que preside ao Fundo, Luís Máximo dos Santos, em entrevista ao Expresso.

O FdR vai ter de meter mais dinheiro no Novo Banco?
Só se podem determinar as chamadas de capital uma vez fechadas as contas do exercício de 2021, que não estão fechadas. As expectativas que o FdR tem é que não venham a ser necessárias mais chamadas, até porque o valor em que nos encontramos de pagamentos globais está muito próximo do cenário global da Comissão Europeia, que era €3,3 mil milhões. E isso é um fator adicional que reforça a esperança de que não sejam precisas mais chamadas de capital.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.