As garantias de que a Dielmar tinha futuro para lá do pedido de insolvência da têxtil de Alcains, apresentado em agosto, parecem ter começado a perder gás logo após as eleições autárquicas. Das cinco potenciais manifestações de interesse que chegaram a estar em cima da mesa restam duas e o administrador de insolvência, no relatório enviado ao Tribunal do Fundão, admite já a hipótese de “encerramento definitivo da empresa”, com a consequente cessação, por caducidade, dos contratos de trabalho e liquidação de ativos da massa insolvente.
“O que sabemos nesta fase é que há duas propostas e uma delas terá mais pernas para andar. Há vários cenários em cima da mesa e há preocupação com os salários de outubro, sim", adianta ao Expresso Marisa Tavares, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Sector Têxtil da Beira Baixa.