Exclusivo

Economia

Concertação Social: o que separa patrões, sindicatos e o Governo nas alterações à lei laboral

Governo e parceiros sociais retomam esta sexta-feira as negociações para a revisão da legislação laboral. Governo apresentou 64 propostas onde o teletrabalho, o combate à precariedade, a promoção do emprego jovem e a conciliação familiar têm destaque. Patrões rejeitam o "apertar do cerco" ao trabalho temporário, contratação a termo e trabalho independente, anunciados pelo Executivo, e sindicatos dizem que é preciso ir mais além nas propostas

Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
ANTONIO PEDRO SANTOS

A "Agenda do Trabalho Digno", apresentada em julho pelo Executivo aos parceiros sociais, volta esta sexta-feira a ser debatida em sede de Concertação Social no que se antecipa um pontapé de partida das negociações para a apresentação de propostas legislativas concretas de alteração à lei do trabalho.

São 64 as propostas que o Executivo colocou em cima da mesa, cobrido matérias como o teletrabalho, a regulação das relações laborais na economia das plataformas, a conciliação familiar dos trabalhadores, o reforço das competências da Autoridade para as Condições de Trabalho e uma regulamentação mais rígida do Trabalho Temporário. Patrões já prometeram contestar.