Nos últimos anos o Estado fez um esforço para acelerar os pagamentos aos seus fornecedores, mas há sectores onde o problema não só é crónico como se agrava. E vai além do sector da Saúde. Na Cultura, há um organismo que em 2020 demorou em média mais de dois anos a pagar a quem lhe prestou serviços ou vendeu bens. Na Defesa, outra entidade recordista demorou em média um ano. Em período de crise, os atrasos asfixiam ainda mais as empresas, e, para os representantes dos patrões, têm um autor material: o ministério das Finanças, e o seu “laxismo oportunista”.
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Há um organismo público que já demora dois anos a pagar aos fornecedores (e não é da Saúde)
Cultura foi o grande recordista nos atrasos em 2020. Patrões apontam o dedo ao Ministério das Finanças, que bloqueia os pagamentos