Ricardo Salgado, Amílcar Morais Pires, Zeinal Bava, Carlos Santos Silva, Manuel Pinho e os mais de 3.500 pessoas que aderiram às amnistias fiscais para regularizar os milhões de euros que durante anos esconderam no estrangeiro acabaram por enfrentar um fardo pesado. Numa análise estritamente financeira, as taxas de 5% ou 7,5% que estes contribuintes tiveram de pagar renderam ao Estado bem mais do que se os faltosos tivessem cumprido as suas responsabilidades a tempo e horas. Moral das contas: fugir aos impostos pode sair mais caro do que pagá-los.
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Salgado, Bava e a fuga aos impostos: amnistias fiscais saíram-lhes caras
A lista de 3.500 contribuintes que desde 2005 aproveitaram as amnistias fiscais conta com notáveis e ilustres desconhecidos, de norte a sul do país, do continente às ilhas. 460 tinham menos de 100 mil euros escondidos, 101 tinham mais de 10 milhões. Com o RERT limparam o cadastro, mas o preço saiu-lhes caro, conclui uma estimativa da Autoridade Tributária