O Instituto Nacional de Estatística (INE) estima que a taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor (IPC) tenha acelerado 1,2% no mês de maio, quando em abril se ficara pelos 0,6%.
Já o indicador de inflação subjacente – que exclui das contas os preços de produtos mais expostos a “choques” temporários como os produtos alimentares não transformados e os produtos energéticos - terá registado uma variação de 0,6%, também acima dos 0,1% do mês anterior.
Pelas contas do INE, a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos situou-se em 9,9% em maio, acima dos 8,1% registados no mês precedente.
Já o índice referente aos produtos alimentares não transformados até terá apresentado uma variação negativa de -0,1% em maio.
Relativamente ao mês anterior, a taxa de variação do IPC foi de 0,2%. A taxa de variação média nos últimos doze meses também está nos 0,2%. Já o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) – que permite comparar com os restantes países da União Europeia - terá registado uma variação homóloga de 0,4% (-0,1% no mês anterior).
O IPC mede a evolução temporal dos preços de um conjunto de bens e serviços representativos da estrutura de despesa de consumo da população residente em Portugal. Segundo o INE, é importante ter presente que o IPC não é um indicador do nível de preços, mas antes um indicador da respetiva variação.
Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de maio serão publicados no próximo dia 14 de junho.