“Fomos enganados.” António Ramalho assumiu-o quando falava sobre a relação do Novo Banco com a Sogema, grupo da família Moniz da Maia, que chegou a ter uma dívida de €550 milhões. O banco cometeu erros, e um deles, admitiu, foi acreditar que conseguiria aumentar as garantias sobre este devedor, que, sem comunicar, tirou poderes ao credor.
Apesar da guerra jurídica, como a classificou Ramalho, o crédito foi vendido no âmbito da grande carteira de malparado Nata II, em que quase todos os empréstimos foram alienados a 10% do valor nominal aos americanos da DK.