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Economia

Inflação dá sinais de vida mas não assusta economistas (nem bancos centrais)

Subida dos preços tem vindo a acelerar, sobretudo nos Estados Unidos, e mais ligeiramente na zona euro. Economistas consideram que não há razão para alarme, porque o aumento da inflação é temporário, associado à recuperação da crise pandémica. Reserva Federal dos Estados Unidos e Banco Central Europeu mantêm rota comum de apoio à economia

Erica Canera/Bloomberg/Getty Images

É um valor que não era visto nos Estados Unidos desde o Verão de 2018. Em março deste ano a inflação atingiu 2,6% - medida pela variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor - e o tema da subida dos preços saltou para a ribalta. Há razões para alarme? Estamos perante um sobreaquecimento? Os economistas ouvidos pelo Expresso consideram que não, apontando que a aceleração dos preços é um fenómeno temporário, associado à recuperação da crise pandémica. Mais ainda, destacam que na Europa, onde o aumento da inflação se fez sentir de forma bem mais ligeira, permanecendo num patamar baixo, a questão não coloca.