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Economia

Bancos preparam saída de centenas de pessoas em 2021

Bancos já têm em marcha programas de rescisões e reformas. Em 2021, Santander e BCP vão intensificar saídas. Em 2020 foi a CGD quem mais dispensou

Uma tarefa une João Oliveira e Costa (BPI), António Ramalho (Novo Banco), Paulo Macedo (CGD) e Miguel Maya (BCP): a redução de pessoal
tiago miranda

Os grandes bancos portugueses vão intensificar a saída de trabalhadores em 2021. Já há planos de reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo em curso no Santander e no Banco Montepio e o Banco Comercial Português tem de fazer o corte que foi adiado no ano passado. A Caixa Geral de Depósitos já fechou os programas abertos este ano e o Novo Banco prepara-se para lançar processos com a mesma finalidade.

Os números de eliminação de postos de trabalho não estão fechados, mas serão superiores aos de 2020, ano em que saíram destes bancos 1621 trabalhadores, em termos líquidos (ver quadro). As comissões de trabalhadores e os sindicatos estão preocupados e atentos — até porque os bancos não pagam o mesmo e os que desembolsam menos ficam pressionados quando há processos em simultâneo.