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Economia

BPI recebeu zero ofertas pelo banco em Angola

CEO reitera que não há vontade de transformar o BPI em sucursal, mas assume que continuará corte de balcões

TIAGO MIRANDA

“Não surgiu” ainda nenhuma oferta de compra da participação de 48,1% que o BPI tem no Banco de Fomento Angola (BFA), em que a Unitel é a principal acionista, revela ao Expresso o presidente executivo do banco português. Desde 2017, quando o espanhol CaixaBank adquiriu o controlo do BPI, que a posição na instituição angolana está para venda (ou para redução), por pressão do Banco Central Europeu. Até agora, sem sucesso. A pandemia não é a única responsável.

“Continuamos a fazer todos os esforços para conseguir”, sublinha João Pedro Oliveira e Costa, acrescentando que “tem havido diálogo permanente com os sócios em Angola [Unitel] e com o Banco Nacional de Angola”. “Esta altura não tem sido a mais fácil para encontrar uma solução, mas tem havido diálogo permanente e constante, também temos comunicado ao supervisor europeu os trabalhos que estamos a fazer nesse sentido. Não é uma posição estratégica para o banco e iremos continuar a fazer esse trabalho. Logo que surja uma oportunidade, reduziremos a nossa participação”, continua.