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Groundforce. Solução para pagamento de salários poderia passar pela TAP mas sob condições impostas ao dono da Urbanos. Casimiro rejeitou

Trabalhadores da Groundforce estão na expectativa de receber o salário de fevereiro até esta quarta-feira mas não há garantia de que isso aconteça e o nó tem de ser desatado pelo acionista maioritário, Alfredo Casimiro. Trabalhadores manifestam-se esta semana em protesto

TIAGO MIRANDA

A TAP tem assegurado nos últimos meses condições para garantir o pagamento dos salários na Groundforce mas deixou de poder continuar a fazê-lo e fechou a torneira. Entretanto, e porque o acionista maioritário - a Pasogal de Alfredo Casimiro, detentor de 50,1% do capital - também não consegue garantir o pagamento dos salários -, a TAP voltou a fazer parte da solução, sabe o Expresso. O plano, cujos detalhes o Expresso desconhece, obrigaria a que Alfredo Casimiro aceitasse um conjunto de condições e pudesse contribuir também para a solução de pagamento, que passaria pelo aval a um empréstimo. A Groundforce pediu ao governo um apoio no montante de 30 milhões de euros.

O dono da Urbanos, que se tornou acionista da Groundforce durante o Governo de Pedro Passos Coelho, terá rejeitado a proposta que está em cima da mesa. Alfredo Casimiro controla a Groundforce através da Pasogal, os restantes 49,9% da empresa de handling estão nas mão da TAP.