O acordo de emergência assinado entre o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) e a TAP no início de fevereiro, com cortes salariais que variam entre 35% e 50%, tem tido uma forte contestação por parte de alguns pilotos, e levou a que um grupo de 60 fizesse uma proposta alternativa de acordo, onde manifestam a sua frontal oposição ao documento, e apresentam uma redação alternativa, exposta em 18 pontos.
Entre os 60 pilotos que assinam o documento estão dois comandantes conhecidos publicamente: Jaime Prieto, ex-presidente do SPAC e um dos rostos de muitas das greves dos passado na TAP, e Hélder Santinhos, porta-voz da greve de 10 dias de maio de 2015, convocada em véspera da privatização, e que acabou por revelar pouca aderência, com cerca de 70% dos voos a realizar-se então. Jaime Prieto foi um dos mais duros presidentes do SPAC, era quem liderava o sindicato na altura da troika, e foi sempre bastante combativo em relação a Fernando Pinto, então presidente da companhia.