Exclusivo

Economia

GameStop. Uma viagem ao movimento que abalou Wall Street

GameStop. O ataque perdeu gás, mas muitos pequenos investidores não deitam a toalha ao chão. Falámos com alguns deles

Michael M. Santiago/Getty Images

O objetivo de Bruno, mais do que fazer fortuna, era participar no movimento. “Coloquei algum dinheiro em ações da GameStop maioritariamente por me identificar com um dos princípios subjacentes ao movimento: conseguir a justiça que nunca parece ser cega na hora de punir os gigantes.” Bruno Bento, de 31 anos, formado em Informática e Gestão de Empresas, começou a investir em criptomoedas em 2017 e só no final do ano passado em ações. Comprou quatro da empresa de videojogos há uma semana, investindo €1000, através da aplicação da Revolut.

Bruno tem uma estratégia para vender 75% da sua posição a um determinado preço. “Os restantes 25% [ou seja, uma ação] serão para manter na eventualidade de haver um daqueles acontecimentos que serão retratados em filmes daqui a uns anos”, conta-nos, com um smiley no final. Falamos por chat na plataforma Reddit, cujo fórum Wall Street Bets se tornou nas últimas semanas um campo de batalha.