O presidente executivo (CEO) da Caixa Geral de Depósitos (CGD) está disponível para continuar à frente do banco público no próximo mandato.
“Estou disponível”, respondeu Paulo Macedo quando questionado na conferência de imprensa de apresentação de resultados dos primeiros nove meses do ano, que se realizou esta quinta-feira, 5 de novembro.
Segundo afirmou, “há muito trabalho a fazer na Caixa”, sem querer adiantar mais informações aos jornalistas. “Há uma enormidade de coisas no sector da banca. Terá receitas estagnadas. As pessoas mostram que querem ir menos às agências”, exemplificou A consolidação bancária e outro tipo de desafios que vê - e Macedo já disse que, se houver fusões nos concorrentes, tal não lhe será indiferente e não ficará parada.
Macedo é líder da CGD desde 2017, tendo sido o responsável por cumprir o plano estratégico acordado com a Comissão Europeia que tinha sido desenhado principalmente pelo seu antecessor, António Domingues, e que visou a redução da estrutura, rede e pessoal, e a melhoria comercial.
O próximo mandato será o de 2021/2024, sendo que a eleição deverá acontecer em maio, em assembleia-geral, e a escolha será do Ministério das Finanças, representante do acionista único, o Estado. Se há houve convite, Macedo não quis dizer.
Do atual conselho de administração, já se sabe que Rui Vilar vai sair da presidência do conselho de administração, não executiva (“chairman”), por decisão pessoal.
A Caixa contratou entretanto a Egon Zehnder, empresa de caça-talentos, para sondar alguns nomes para alguns cargos, como o de presidente do conselho de administração, como noticiou o Expresso. Cristina Casalinho e Carlos Moedas foram sondados, mas o ex-comissário, pelo menos, não se mostrou disponível.
Paulo Macedo disponível para continuar a presidir CGD
Administração muda no próximo ano. Já se sabe que Rui Vilar não ficará como presidente não executivo