São más notícias sobre o comportamento da economia portuguesa no arranque do terceiro trimestre. Em julho, a atividade continuou a afundar-se, indicam os dados publicados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

O indicador coincidente mensal para a atividade económica voltou a reduzir-se em julho, mantendo não só a tendência de queda dos últimos meses, na sequência da pandemia de covid-19, como atingindo um novo mínimo histórico, aponta o banco central.

Este indicador compósito procura captar a evolução subjacente à variação homóloga do Produto Interno Bruto em Portugal e os números dos últimos meses são negros. Mais ainda, têm vindo sucessivamente a piorar: -5,8% em março; -7,6% em abril; -9,3% em maio; -10,8% em junho; e -11,9% em julho.

O indicador coincidente mensal do Banco de Portugal para o consumo privado apresenta um comportamento semelhante: voltou a reduzir-se em julho, caindo para um novo mínimo histórico.

Este indicador, que procura captar a evolução subjacente à variação homóloga do consumo privado em Portugal, também tem vindo sucessivamente a cair: -5,5% em março; -7,8% em abril; -10,1% em maio; -12,0% em junho; e -13,5% em julho.