Se olharmos apenas para a taxa de desemprego, o mercado de trabalho nacional parece estar a passar imune à crise provocada pela pandemia de covid-19. No segundo trimestre, recuou para 5,6%, o valor mais baixo dos últimos 18 anos. São boas notícias, certo? Não é bem assim. Com o confinamento a parar grande parte do país, a taxa de desemprego não tem traduzido a evolução do mercado de trabalho. Tudo porque muitas pessoas sem emprego não procuraram ativamente um novo posto de trabalho, sendo classificadas como inativas e não como desempregadas.
É preciso, por isso, olhar para outros indicadores. E os números divulgados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística fazem soar os alarmes. O Expresso mostra-lhe cinco razões para estar preocupado.
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