Foi há pouco mais de cinco anos que o Estado abriu mão da maioria do capital da TAP para permitir que o consórcio Atlantic Gateway tomasse conta da companhia aérea nacional, que vinha enfrentando problemas crónicos no plano financeiro. O negócio para a entrada de David Neeleman e Humberto Pedrosa seria concretizado em novembro de 2015, e revisto mais tarde.
O parceiro privado começou por assumir 61% da TAP, ficando o Estado com 39%, mas a Atlantic Gateway acabou por ficar com 45%, os trabalhadores da TAP com 5% e o Estado com 50%. O que mudou entre a TAP 100% estatal e a TAP semi-privada? Os números dos últimos oito anos da empresa revelam que a companhia cresceu, mas a rentabilidade é ainda uma miragem.