O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta sexta-feira que a taxa de variação homologa do índice de preços no consumidor foi de -0,7% em maio.
Apesar do início do desconfinamento, a inflação em Portugal aprofunda, assim, a queda já registada em abril, quando tinha ficado em -0,2%.
O INE aponta ainda que o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, que têm maior volatilidade de preços) registou uma variação homóloga de -0,4%, também aprofundando a queda, já que tinha ficado em -0,2% em abril.
Onde é que os preços mais caíram? Os dados do INE revelam que, em termos homólogos, a maior queda de preços sentiu-se no vestuário e calçado, com -7,3%. De seguida, surge a classe dos "Transportes", onde se incluem os combustíveis, com um recuo de 4,2%.
Em sentido inverso, os preços na classe dos "Restaurantes e Hotéis" subiram 3,3%, seguidos dos "produtos alimentares e bebidas não alcoólicas", com 2,3%.